quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sobre desamigos...

E não será muito incomum a minha indiferença com alguém no primeiro contato. Inimigos dos meus amigos, meus inimigos são. Os amores passam, a vida passa, só os verdeiros amigos ficam. E quem são os verdadeiros amigos? 

Andei me perguntando a quantas pessoas não fui legal porque o amigo do amigo me disse que não prestava. Qual o parâmetro que define quem presta ou não? Será que é demais dar um segunda chance à alguém que nunca teve direito nem a primeira? Pagar para ver ou ignorar de cara? A segunda opção é mais fácil, mas será que também não estamos nos impedindo? Não estamos nos limitando a viver somente experiências seguras? E o que é seguro quando se trata de seres bipolares, temperamentais, sentimentais e...HUMANOS?


Será que não perdemos oportunidades de conhecer pessoas maravilhosas pelo simples medo de tentar? Será que não deixamos de casar com o galinha da turma para não magoar o coração? Será que não desfizemos laços familiares apenas pelo rancor herdado de nossos pais?

A vida pode durar uma década ou um século, nós não conseguimos controlar isso, mas podemos, a todo momento, nos livrar dos paradigmas criados por nós mesmos. Os "nunca's" devem ser transformados em "talvez" ou em um "quem sabe". Afinal, quem sabe o dia de amanhã?

Mais vale aqui é construir, e não destruir. Fazer amigos, relembrar amigos e desfazer inimigos são dicas valiosas. Os laços devem ser renovados sempre, com um presente ou uma presença, de preferência.

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